Mais uma noite passada no pavilhão, mais um despertar madrugador!
Começava o 3º dia nesta brutal aventura que dá pelo nome Douro Bike Race, ou será Stone Bike Race?!
Tal como nos dias anteriores, era necessário arrumar o indispensável para a etapa do dia, tomar um bom pequeno almoço e depois rumar até à zona de partida para mais tarde ser feita a visita à Serra do Marão, a última serra a ser visitada nesta prova de 3 dias!
Quando já estou na box de partida, sinto que me esqueci de algo importante, felizmente não era indispensável, mas deixar a máquina fotográfica a descansar no último dia… não se fazia (felizmente o telefone ia e seria com ele que acabaria de tirar umas 3 ou 4 fotos para “justificar” o dia)!!!
Etapa do dia:
Para não variar, mais do mesmo, longa subida logo a arrancar, trilhos técnicos mais para a frente, empeno garantido ao final da tirada!
Confesso que nesta etapa houve momentos em que desejei que a etapa terminasse o mais rápido possível, já estava a ficar cansado de ser massacrado com tanta pedra, não só deste percurso, mas pela soma dos 3 realizados!
Realizar a Douro Bike Race de bicicleta semi-rigida, apesar de o quadro em carbono ser capaz de absorver alguma vibração, é uma aventura dentro da própria aventura.
Mais uma vez arranquei de mochila de hidratação e bidão cheios o que, com mais 2 abastecimentos que existiam ao longo dos quase 64 km, fizessem que sede não passasse.
Houve um momento importante a meio da primeira (e longa) subida, que me provocou um certo desgaste.
Ia integrado num pequeno pelotão a realizar a dita subida, quando deixo cair sem querer o involucro de uma barra energética. Claro que não o ia deixar ficar no chão e voltei uns metros atrás para o apanhar, mas com isto perdi o contacto com os restantes elementos que me faziam companhia.
À primeira vista, sobretudo para quem não pedala, não parece ser nada preocupante, mas quem sabe, sabe que o que há a fazer neste caso é tentar de novo entrar no grupo ou esperar por outro. O grupo que vinha atrás mantinha um ritmo mais lento e por isso quis voltar para o lugar onde vinha e assim foi, mas foi com imenso esforço que consegui recolar, esforço este que teria de ser pago após alguns quilómetros numa subida com uma inclinação impressionante. Felizmente não chegou a 1 km e o piso era de terra batida sem pedra, mas raramente o pendente baixou dos 18% nessa exigente subida.
Daí para a frente a maior dificuldade passou a ser mais pela parte técnica, visto que a maior parte da altimetria estava feita. De realçar uma descida num corta-fogo que cansou de sobremaneira os braços devido ao piso e à pendente impressionante que rondou em alguns pontos os 30%.
Uma nota final para os últimos 5 km feitos em singles-tracks, alucinantes!!!
Cortado a meta, foi hora de perceber que a DBR tinha sido concluída com êxito, tinha sido completado o objectivo de 2011, iria receber passados alguns instantes a t-shirt “i was ready!”, ou seja, iria pegar na t-shirt que nos mostra que fomos capazes de completar esta prova, com elevadíssimo grau de dificuldade
Alguns dados do dia:
- Distância: 63,73 km
- Desnível vertical: 1.759 mt
- Tempo parado: 12m35s
- Tempo total gasto: 4h11m15s
- Calorias: 2.896
Irei publicar, quarta-feira ao final do dia, uma nota final sobre todo o evento.
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