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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rota do Presunto 2008 - Chaves

Participei pelo segundo ano consecutivo na Rota do Presunto, evento (muito bem) organizado pelo BTT Clube de Chaves. Com uma excelente recepção, no Forte de S. Neutel, na noite anterior à realização da (meia) maratona, onde se levantou o dorsal e a bonita jersey e se pode comer um (dois) excelente caldo verde, pasteis de Chaves, presunto, pão e beber sumo de cevada fermentado (Super Bock). Quanto à Meia Maratona, onde participei, marcações, reforço e almoço, estavam à altura da própria organização, ou seja, "do melhor"! Até para o ano!
Todas as fotos aqui neste link.






terça-feira, 16 de setembro de 2008

Rio Paiva BTT Raid 2008 - Gráfico Altimetria

Faltava apenas uma imagem para completar o simples rescaldo do Rio Paiva BTT Raid 2008 - Folgosa, Castro Daire; o gráfico de altimetria:


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Rio Paiva BTT Raid 2008 - Folgosa, Castro Daire

Fiz ontem, domingo 14/08/2008, o primeiro Passeio Organizado após a GR22. Nota-se desde o primeiro instante a grande diferença entre o verdadeiro, do meu ponto de vista, BTT e o BTT que se faz semanalmente. O verdadeiro, tem como objectivo aproveitar os trilhos, as paisagens e a companhia de outros praticantes, andar sem olharmos com tanta frequência para o velocímetro e monitor cardíaco, disparar a máquina fotográfica muito mais vezes, parar quando alguém pára, abrandar quando alguém diminui o ritmo, ... O semanal tem; cada vez mais o tempo cronometrado, se olha menos em redor dos trilhos, se quer mostrar que andamos mais que alguém, é, em suma, uma competição! Concordo que o Homem é competitivo por Natureza, mas justifica-se o que vamos vendo e fazendo todos os fins-de-semana? Estarão estes eventos organizados, nomeadamente aqueles que não se denominam por Maratonas e que depois têm os tempos cronometrados, a estragar a essência BTT?! Eu penso que sim! Concordo com a realização das Maratonas, servem para satisfazer o espírito competitivo que existe em nós, mas nos Passeios não devia existir a mesma atitude, devia-se encarar de outra forma, primeiro por quem organiza, depois por quem participa. Será que não é possível que uma organização tenha a forma de organizar uma Maratona e um Passeio e assim satisfazer todos aqueles que gostam de praticar BTT? É possível, sei por experiência própria!
Falando agora do evento de ontem, antes de se iniciar, já estava eu de certa forma desiludido, tinha uma avaria grave na bicicleta, estava sem travão da frente! Com muitos poucos quilómetros planos é muito complicado andar sem o travão que mais potencia de travagem/paragem tem sobre bicicleta, neste aspecto foi uma experiência terrível que tive de passar. Os trilhos eram engraçados, tinham partes algo complicadas (técnicas), no total foram 1235 mt de acumulado em 48 km, o que mostra que não era um trajecto fácil. Teve um passar de labirinto por ruelas, quelhas e caminhos quase sufocantes que nada me agradou, mas que de certeza agradou a outros, passagens de água muito boas, mas um reforço tardio e pobre. Para acabar menos bem, banhos gelados e feijoada...








Todas as fotos aqui neste link!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Rota das Aldeias Históricas - GR22 - Conclusão

Iniciei esta aventura consciente das várias dificuldades da mesma; dificuldade do próprio terreno, acumulados elevados, autonomia total, vários dias em esforço, peso de todo o material a transportar, destinos com pouco para “oferecer”, ... mas todas as dificuldades eram também um motivo de querer, uma forma de motivação.
No final de tudo que passei, reconheço que autonomia total numa aventura tão exigente, é de evitar! Existem alguns factores que me levam a tirar esta conclusão; menos uns quilogramas de peso a transportar, o descanso de não haver preocupação com local para montar tendas, a falta de um bom banho ao fim da etapa, o deitar numa verdadeira cama após longos e duros quilómetros, o próprio montar e desmontar tendas, ...
Existiram outros factores muito importantes e que de certa forma não foram devidamente respeitados:
1.Cumprimento de horários (essencialmente, mas não só, na hora de inicio de cada etapa)
2.Material de reparação e/ou substituição (sobretudo referente à “infestação” de furos)
3.Uma boa preparação física, assim como noção da real dificuldade esperada.
No que toca ao ponto 1, numa aventura deste calibre, com tudo o que a torna tão complicada, seria fundamental iniciar-se o mais cedo possível, para se acabar cada etapa com tempo para busca de local para acampar, reparar possíveis avarias, encontrar local onde se possa jantar, conhecer com tempo os locais que nos propusemos conhecer e visitar, descansar, descomprimir, ...
No ponto 2 está inserida a causa de não se ter completado a Rota na sua totalidade. Uma breve análise sobre a GR22 e chega-se à conclusão que os locais onde se passará não terão, com facilidade, material à venda para possíveis reparações e/ou substituições. No meu caso, e falando de furos, como uso o sistema Tubeless, levei câmara-de-ar e kit de reparação de câmaras para a eventualidade de existir um dano com maiores dimensões num pneu, porque de outra forma, a Tubeless, com pneus novos e com liquido anti-furo, a eventualidade de ficar apeado só se verifica em danos mais sérios na carcaça do pneu, o que felizmente não ocorre com facilidade. Felizmente, o meu sistema passou na prova, embora depois de ter desmontado os 2 pneus, ter tirado 2 “picos” no pneu da frente e talvez uns 20 do de trás. No caso do Gonçalo e do Nelo, correu bem pior porque furaram imenso e faltaram câmaras com liquido anti-furo para substituir as muito furadas e extremamente reparadas.
Falta falar no ponto 3, para ele basta mencionar que nos 2 primeiros dias foram feitos quase 200 quilómetros e quase 6000 metros de acumulado, era necessário uma excelente condição física para passar estes 2 dias e completar os restantes, eu preparei-me suficientemente...
Foi, de qualquer das formas, uma experiência única. Apesar de viver no interior e também na Beira Interior, não conhecia grande parte do que passei a conhecer ao fazer esta aventura, houve zonas que pouco acrescentaram àquilo a que estou habituado a ver, mas houve outras que me maravilharam, vi paisagens que me deixaram boquiaberto, paisagens que não pensava encontrar.
Quanto às Aldeias Históricas, bonitas mas pobres para aquilo que podiam e deviam ser ricas, para o turismo! Penso que deviam estar melhor exploradas, devia haver uma forma de as promover mais e terem também condições para receberem todo o tipo de turistas, nacionais ou estrangeiros.
Tenho a lamentar a avaria da minha máquina fotográfica, lamento não pela máquina, mas pelas mais de 300 fotografias que ao fim do 3º dia tinha já registadas, felizmente tinha comigo um telefone com câmara que, apesar de não ter uma excelente resolução, tinha a possível para guardar em formato digital alguns “quadros” que tive de oportunidade de presenciar “ao vivo”!

Recomendo a visita de todos às Aldeias Históricas de Portugal, mas recomendo a todos os amantes do BTT a realização da Grande Rota 22!

Podem ver todas as fotografias que pude registar, aqui neste link.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

GR 22 - Rota das Aldeias Históricas - Dia Seis

Dia Seis (16/08/2008):
Manhã bem cinzenta em Sortelha, mas não era de estranhar, tinha chovido durante a noite.
Desmontaram-se as tendas e tudo se arrumou nos alforges das bicicletas, procurou-se um café para se tomar o pequeno-almoço e arrancamos em direcção a Monsanto. Após cerca de 20km de trilhos e de chegarmos a uma localidade com um nome fora do normal, Meimão, dá-se conta que a rota traseira do Gonber está a perder ar a muito bom (mau) ritmo, encostamos e trata-se de tentar reparar o furo, mas existem complicações, em vez de furo são furos e se era só o Gonber que estava “encravado”, passa a ficar o Nelo novamente atacado por esta nova epidemia chamada “furose”. Após 2h46 em trabalhos de salvamento de câmaras-de-ar, as reparações foram tantas que se esgotaram os remendos, o que colocava em risco o normal desenrolar da etapa devido à facilidade com que surgiam os furos nos trilhos e à dificuldade em arranjar material para solucionar os mesmos e à aquisição de câmaras-de-ar novas, preferencialmente com liquido “anti-furo”. Nestas condições, eu não posso/quero continuar, não posso arriscar a ficar alguém apeado no meio da serra, para mim ou existe forma de se resolverem os problemas ou então não me “meto” neles. Decidimos abortar o resto da Rota e seguir-se por estrada até Castelo Novo, de forma a carregar tudo nos carros e cada um seguir viagem até casa, assim foi, parcialmente. Eu acabei por completar os 67 kms que separam Castelo Novo de Meimão (seguindo pela N233 em direcção a Castelo Branco e depois pela Orca, por indicação de alguém de Penamacor, como sendo o trajecto mais plano, seria?!), mas o Nelo e o Gonber optaram por fazer parte da viagem de comboio. Uma vez chegado a Castelo Novo, às 17h30, recuperei um pouco do extremo esforço a que fui sujeito devido aos longos quilómetros feitos contra o vento, falei com o Rui Gonçalves da A2Z Adventures que ao ver-me chegar se dirigiu a mim e me perguntou se precisava de alguma coisa, arrumei tudo no carro e segui viagem até casa, onde cheguei desiludido e revoltado por não ter tido as condições necessárias para completar a GR22, logo numa altura em que muito pouco faltava, principalmente na mínima dificuldade física que as 2 últimas etapas exigiam.
Na minha próxima intervenção no blogue, farei um “levantamento” dos prós e contras do realizado, nestes 6 dias de GR22.






sexta-feira, 5 de setembro de 2008

GR 22 - Rota das Aldeias Históricas - Dia Cinco

Dia Cinco (15/08/2008):
Destino, Sortelha.
Arrancaríamos os 4, chegaríamos apenas 3, nesta etapa o Bruno iria abandonar o grupo quando passássemos pelo Sabugal.
Acordamos ainda com Almeida adormecida pela noite de festa, deslocamo-nos aos Bombeiros Voluntários para entregarmos os cobertores emprestados e resgatarmos as nossas bicicletas que “dormiram” no quartel, bem guardadas. Daqui fomos a uma pastelaria local onde tomámos o pequeno-almoço e daqui ao supermercado onde comprámos o que iríamos “gastar” durante os muitos quilómetros (100) que estavam para se completarem até Sortelha. Tínhamos 2 destinos a juntar ao destino final, Castelo Mendo e Sabugal, chegados ao primeiro, tirámos umas fotos, comemos fruta e barras e seguimos viagem, teríamos um longo planalto para atravessar, deu para rolar a boa velocidade, parámos para almoçar neste, à sombra de alguma vegetação. A meio da tarde estávamos no Sabugal, faltavam pouco menos de 15 km para acabar a etapa e faltaria a partir de agora o Bruno que voltaria a casa. Subimos ao Castelo do Sabugal e saímos daqui com o último destino do dia em mira, tanto mais que eu já tinha os meus amigos Patus (Paulo e Andreia) e o Marinho em Sortelha à nossa espera para jantarmos juntos. Claro que, como não podia deixar de acontecer, o Nelo fura, pedala até o ar da roda da frente desaparecer por completo, tínhamos mais uma vez o mesmo problema com o mesmo interveniente. O Gonber foi andando, foi adiantando caminho, eu e o Nelo ficamos a mudar a câmara-de-ar e depois de finalmente resolvido o problema e de mais alguns quilómetros, lá chegamos à bonita aldeia de Sortelha. Jantámos os 6, 3 visitas e 3 pedalantes, conversamos todos, e nós enquanto pedalantes lá estivemos a contar um pouco de tudo o que vínhamos a passar desde o arranque de Castelo Novo. Uma vez feitas as despedidas, foi altura de arranjar lugar para se montarem as tendas, ainda pensamos montá-las num palco e aproveitar o abrigo deste, mas alguém que estava por lá perto, disse para não o fazermos, acabámos por as montar por trás do Castelo, abrigados por um muro de pedra e com uma vista fantástica sobre a Covilhã. Nesta madrugada, soubemos que as tendas eram impermeáveis, choveu!